quarta-feira, 30 de junho de 2010

tempos depois.

Ja me chamaram de pessimista, mas não me vejo assim, eu gosto sim de lembrar que ja sofri, que ja me derrubei e ja ate me matei por tamanhos sentimentos que nao existem mais, e eu sorrio ao lembrar de tantos atos infantis. De olhar meio com medo, do coração palpitando, das mãos suadas tentando tocar aquele rosto (que hoje eu acho medonho), de me expor, de me declarar assim sem mais nem menos... de passar noites em claro olhando para o celular esperando uma mensagem. Hoje eu acho graça, mas passei apuros, chorei e esperneei, mas no fundo eu sabia que era manha, pirraça e eu queria algo para chamar de dias ruins, algo para interpretar, algo para me conformar...
Eu sou tão hipócrita, que quando quero ficar sozinha eu vou para um lugar em que as pessoas se exercitam, e eu fico parada dentro do carro so filmando, as arvores, os passaros, meus pensamentos, o sol ou a lua, e as pessoas desengonçadas correndo, tem pessoas tão bizarras que acham que correm, fica naquele skip curtinho achando que realmente correm, era melhor andar do que ficar pulandinho daquele jeito inutil... porque eu sou hipócrita? porque eu olho as pessoas correndo (errado) quero corrigir todas, e nao, fico sentanda (pensando na Polly) fumando.
Minha hipocrisia é algo que me cativa e eu nem rubro minha face ao falar sobre isso.
sem dar nomes, mas eu sofri tanto por alguem tão... feio! em todos os sentidos.
Sou bem mais eu! mas todo sofrimento foi válido... não eu não sou pessimista, eu tiro proveito de tudo!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Achados e perdidos, eu e São Longuinho!

Eu não sei lidar com perda, eu vivo perdendo as coisas por ser uma pessoa desprovida de disciplina e ordem, quando eu perco algo dentro do meu quarto, eu sei que um dia eu vou encontrar, mas eu entro em um desespero de querer aquilo na hora que eu reparei ter perdido, eu entro num transe de querer demolir o quarto so para achar tal objeto. Converso com São Longuinho ate eu encontrar, e vou aumentando o numero de pulos para que o santo me ajude a encontrar minhas coisas, a parte patética esta na cena: eu pulando e contando cada pulo, todos dedicados ao São Longuinho, mas só depois de encontrar o tal objeto perdido. Mas a coisa ta ficando pior, na conversa com São Longuinho, eu vou negociando os pulos e os minutos, na minha cabeça insana isso da mais certo.
Eu: São Longuinho, me ajuda a achar a chave do carro que eu te dou 5 pulinhos
... nada de encontrar a chave!
Eu: São Longuinho, me ajuda a achar a chave do carro em cinco minutos que eu te dou 15 pulinhos
... nada de encontar a chave!
Eu: São Longuinho, me ajuda achar a chave agora que eu te dou 50 pulinhos
... nada de encontar a chave!
Eu: São Longuinho se eu encontrar essa chave so depois de 3 horas, vc não ganha nenhum pulinho.
Isso la se faz? barganhar com o santo dessa maneira bizarra?
O pior foi quando eu oferecei 100 pulos ao São Longuinho, estava atrasada, achei na hora que estipulei, e pulei a prazo. 25 pulos na hora, 25 no banheiro da academia (a tia da limpeza achou que eu estava aquencendo antes de dar aula, tsc), e 50 em casa a hora que eu cheguei.
Ta! Ou São longuinho me ama, ou me odeia muito!
Ainda vou descobrir!

domingo, 6 de junho de 2010

e de todos os amores so se herda o cinismo!

Quando eu era criança eu era tão peculiar, que eu admirava tanto o Ney Matogrosso que causava indignação por todos, mas aquele cara magrinho, que nasceu para brilhar, me chamava tanta atenção, fora a tamanha sensibilidade que esse ser exala. Estou ouvindo tanto esses dias, que me da vontade de voltar no tempo, e olha que para eu falar isso é complicado, eu nunca quero voltar no tempo, nem nas minha atitudes e nem em nada. Eu sou da opinião que o que passou realmente passou, e foda-se, mas hoje me deu um apertozinho no peito de voltar a ter menos que um metro e vinte, assistir desenho, deitar no sofa duro da minha avó, comer pão com manteiga e sujar todo o sofa até minha avó correr atras de mim, me deu saudade do meu cachorro leão, um fila mais do que amigo, me deu saudade das porradas do meu primo, do salgadinho nada repartido da minha irmã. Me deu saudade do cheiro do feijão da minha outra avó, me deu saudade de ouvir Ney Matogrosso e de tudo, e eu queria voltar.
Senti tanto frio, que nada me aquecia, senti tanto sono que eu queria dormir e acordar na casa da minha avó, de vestidinho e desgrenhada de tanto brincar.
Eu tenho tantos medos hoje, que eu nem sei mais onde guardar, por que as pessoas que possuem uma caracteristica sem pudor e são indiferentes ao sofrimento alheio são tão felizes apesar de descaradas?
Hoje eu descobri que eu menti para mim mesma, e como dói, eu quis me matar, eu quis me atracar comigo mesma, e bater tanto ate sair sangue, ate morrer mesmo, ate não sobrar nenhuma parte minha, principlamente aquela parte que eu escondi de mim mesma, eu quis acabar comigo, mas eu ja estou acabada faz tempo.
E descobrir que eu não tenho ninguem, pronome indefinido que demonstra não ter nenhuma pessoa, e que ninguem realmente quer dizer ninguem mesmo me cortou, e ardeu e eu quis morrer para nao sentir mais isso, nunca mais.
E doeu, ver que mudar uma cor de um objeto só mascara uma nova aparencia, mas os arranhões são os mesmos, a beleza forçada é em vão, e que aquele objeto vai continuar ali, sem ser nenhum tipo de atrativo para nenhum pronome indefinido, no caso ninguém!

quinta-feira, 3 de junho de 2010



Eu sei transformar o meu pior em beleza sutil, e meu sofrimento vira melodia.

Eu preciso que voce se vá, mas nao sei deixar.

Eu fico sem lugar, sem onde querer ficar, quando eu quero tudo de novo daquilo que não poderia nem ter acontecido. Mas eu respiro e fico tão sorridente, eu passei por maus caminhos, passei fome e tomei banho gelado, mas eu me conheci da pior maneira que eu poderia me apresentar, e eu me aceitei mesmo assim.
Tudo que eu penso não é tão literalmente assim, as vezes pode ser que seja, mas eu me conheço a cada marca, cada ferida e cada cicatriz, e me supreendo.
Passei por sofrimentos que eu nunca quis mas eu mesma lutei para ter, sabe aquele lance de cutucar a onça com vara curta? um dos meus esportes mais preferidos.
Eu ja escondi ter medo do amor, hoje é inevitável, todos sabem que exalo esse medo, e eu fujo da pior maneira, gostando daquele que não me oferece nada parecido com esse tal sentimento, ja previamente escapando daquele estado imbecil de gostar do cheiro, do beijo, do sorriso, dos erros e de tudo que me faça suspirar, entao suspiro por aquele que nunca vai me proporcionar tal incomodo.
Praticamente comi o pão que o diabo amassou por alguem que nunca me faria suspirar pelos cantos, só para me anestesiar desse encanto que pra mim é o pior de todos.
Não é tão incoerente assim, eu faço sentido as vezes.
Mas hoje eu me curei, se eu estiver parada a onde me coloquei hoje estarei remediada.
É tão irritante ser descoberta e decifrada! eu estou fugindo desses amores perfeitos, e brilho no olhar e de corações vermelhos da cor do meu sangue frio!
Eu poderia dar nomes aos bois, talvez bezerros, mas não! nem me lembro mais!
E como eu me recomponho rápido! Que impressioante.
Hasta la vista Gregório (o dia de explicar essa frase ainda nao chegou)
PS: uma salva ao meu irmão que esta surtando sem nem perceber! um dia quem sabe! eu sou uma pessoa que fico extremamente ansiosa por respostas imediatas.... e ele so questiona! belo casal de irmãos! amo de qualquer jeito, esse amor eu não fujo eu me abasteço, os outros amores? ao inferno!
tenho dito!