segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Tantas as formas de amor e logo de cara ja recusou a primeira?


Gosto de linguagem formal apenas quando posso bagunçar teus cabelos enquanto fala.
Gosto de correr na chuva de mãos dadas e apenas solta-las para apressar-me a tua frente para que me busque agarrando minha cintura até que entrelace tuas mãos nas minhas novamente.
Gosto de rir junto com você em pensamento e amo quando le tudo o que eu sinto sem eu ter a necessidade de traduzi-los.
Gosto de imaginar como nossos rostos seriam quando velhos e amo dançar nos teus sonhos com vestido azul turquesa de seda.
Gostaria um dia de vê-lo errar o português e eu seria capaz de pular alucinadamente de alegria, além de ver-te com roupas amarrotadas ou sujo de tinta sem pressa para limpar-se.
Gostaria de fechar seus olhos com minhas mãos e dizer baixinho em teu ouvido o quanto é amado e ver-te feliz por ouvir isso.

Não culpe o rumo incerto, destinos mal traçados, o tempo ou simples lamentos. Eu não dei nomes a nada e também não o nomeie para que fizesse tal tarefa.

Acho estranho a maneira como você resolve teu medo de um tempo chuvoso se escondendo da chuva e inclusive como consegue não banhar-se em um riacho refrescante quando teus pés já tocaram mesmo sem tua vontade, aquelas aguas frias em um dia estupidamente quente.

Eu não sei partir
Mesmo partida!
Eu nao sei partir
Mesmo me partindo!
Eu nao sei partir
Mesmo já partindo!

E o que eu não disse é que nao esperava apenas amor de amantes e sim algo bem maior... Eternidade no colo, aconchego, porto seguro, fidelidade nos desabafos, abraços, consolo e aquele amor de aceitar-te mesmo como esta agora...Calado!