Não repare se eu chorar.
Nem precisa me abraçar e nem me olhar com ternura.
Só não repare.
Eu costumo não chorar mas hoje não repare.
De repente todas as pessoas proximas a mim me parecem nuvens.
Todas elas tem forma desfocada.
Eu não quero dar mais do que receber.
Dói.
Não repare se eu não disfarçar mais tanto sofrimento e tanta dor.
Eu vou chorar, não faça nada e nem repare.
Me deixa fugir, por favor!
Me deixa correr e me veja sumir na distância.
Me deixa ir, por favor!
Me deixa mudar de direção e não repare.
Eu sei o que mereço e o que eu finjo merecer
Mas eu não quero mais entregar minha alma para depois ficar sem.
sábado, 28 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
Falta cometida.
Privo-me de tantas coisas que não preciso de mais ninguem para esse papel, eu dou conta sozinha! Dizem que quando o corpo adoece existem fatores a serem analisados. Blah.
Perdoa-me, eu não sei o que eu digo!
Perdoa-me, eu não sei o que eu peço!
Perdoa-me, eu não sei o que eu espero!
Perdoa-me, eu não sei o que eu preciso!
Perdoa-me, eu não sei o que eu suporto!
Perdoa-me, eu não sei o que eu digo!
Perdoa-me, eu não sei o que eu peço!
Perdoa-me, eu não sei o que eu espero!
Perdoa-me, eu não sei o que eu preciso!
Perdoa-me, eu não sei o que eu suporto!
domingo, 1 de maio de 2011
Nascente termal em erupção.
Eu quero me banir.
Guardar todos meus bens numa cestinha e me enjaular.
Eu preciso ser banida.
Eu preciso mostrar um objeto que não reconheço para mim.
Um utensílio valiosíssimo para o cotidiano.
Normalmente composto por um aro de variáveis dimensões, revestido por uma tela transposta e que serve para deixar passar substâncias reduzidas a pequenos fragmentos(o tal do pó). Serve para separar um componente mais refinado do pedregulho.
É possível quebrar uma casa e depois dormir feito um anjo?
É possível rasgar centenas de papeis e depois respirar pausadamente?
É possível chorar de tanta raiva e depois apreciar o silêncio da noite?
Eu fico cega.
Eu fico alucinada.
Eu fico inconsolável.
Eu fico incomunicável.
Eu fico absurdamente sem controle.
Ja se passou o tempo de medir culpas eu mesma assumo muitas.
Nem chego mais no mérito infantil de medir atos pelos atos.
A minha teimosia se estende a minha convivencia com meu ser tambem.
O patético é conviver com essa fábula agora.
É feita de rocha garota? é?
Orgulha-se disso?
É feita de rocha vulcânia quente, sweet heart!
Ta machucada?
Ouça a voce mais vezes e se enxergue assim... menos densa mais vezes também!
Guardar todos meus bens numa cestinha e me enjaular.
Eu preciso ser banida.
Eu preciso mostrar um objeto que não reconheço para mim.
Um utensílio valiosíssimo para o cotidiano.
Normalmente composto por um aro de variáveis dimensões, revestido por uma tela transposta e que serve para deixar passar substâncias reduzidas a pequenos fragmentos(o tal do pó). Serve para separar um componente mais refinado do pedregulho.
É possível quebrar uma casa e depois dormir feito um anjo?
É possível rasgar centenas de papeis e depois respirar pausadamente?
É possível chorar de tanta raiva e depois apreciar o silêncio da noite?
Eu fico cega.
Eu fico alucinada.
Eu fico inconsolável.
Eu fico incomunicável.
Eu fico absurdamente sem controle.
Ja se passou o tempo de medir culpas eu mesma assumo muitas.
Nem chego mais no mérito infantil de medir atos pelos atos.
A minha teimosia se estende a minha convivencia com meu ser tambem.
O patético é conviver com essa fábula agora.
É feita de rocha garota? é?
Orgulha-se disso?
É feita de rocha vulcânia quente, sweet heart!
Ta machucada?
Ouça a voce mais vezes e se enxergue assim... menos densa mais vezes também!
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