domingo, 1 de maio de 2011

Nascente termal em erupção.

Eu quero me banir.
Guardar todos meus bens numa cestinha e me enjaular.
Eu preciso ser banida.

Eu preciso mostrar um objeto que não reconheço para mim.
Um utensílio valiosíssimo para o cotidiano.
Normalmente composto por um aro de variáveis dimensões, revestido por uma tela transposta e que serve para deixar passar substâncias reduzidas a pequenos fragmentos(o tal do pó). Serve para separar um componente mais refinado do pedregulho.

É possível quebrar uma casa e depois dormir feito um anjo?
É possível rasgar centenas de papeis e depois respirar pausadamente?
É possível chorar de tanta raiva e depois apreciar o silêncio da noite?

Eu fico cega.
Eu fico alucinada.
Eu fico inconsolável.
Eu fico incomunicável.
Eu fico absurdamente sem controle.

Ja se passou o tempo de medir culpas eu mesma assumo muitas.
Nem chego mais no mérito infantil de medir atos pelos atos.

A minha teimosia se estende a minha convivencia com meu ser tambem.
O patético é conviver com essa fábula agora.

É feita de rocha garota? é?
Orgulha-se disso?
É feita de rocha vulcânia quente, sweet heart!
Ta machucada?
Ouça a voce mais vezes e se enxergue assim... menos densa mais vezes também!

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