Já entrei em crise quando era criança para saber se eu existia mesmo que até cheguei a me chamar pelo meu nome quase numa gritaria terrível. Você pode estar se perguntando se eu respondi ao meu chamado?
Não! Eu não respondi.
O que fez aumentar a minha dúvida em relação a minha existência.
Você também deve estar se perguntando o por que eu me chamei?
É. Eu me pergunto isso até hoje. E não eu não respondo a minha pergunta pelo simples fato de não saber por que eu me chamei naquela época e o por que até hoje eu falo comigo mesma e ainda assim tenho dúvidas sobre minha existência. Confuso?
Dá para acreditar que alguém tenha um vício incontrolável por relógios e óculos escuros? Sim, é de se acreditar. Mas, e se essa pessoa que coleciona relógios tem uma dificuldade em entender os ponteiros e se embaralha para acertar as horas? E na maioria das vezes se atrasa em seus compromissos? E eu pergunto: Para que tantos relógios?
Ah! E seus milhares de óculos escuros de diferentes cores, marcas e modelos? Para que serve se a colecionadora prefere sair à noite?
Por isso eu digo que quando alguém me diz: “Você não existe” chego a acreditar na hipótese.
Noturna
Há 12 anos
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