Gosto de linguagem formal apenas quando posso bagunçar teus
cabelos enquanto fala.
Gosto de correr na chuva de mãos dadas e apenas solta-las
para apressar-me a tua frente para que me busque agarrando minha cintura até
que entrelace tuas mãos nas minhas novamente.
Gosto de rir junto com você em pensamento e amo quando le tudo o que eu sinto sem eu ter
a necessidade de traduzi-los.
Gosto de imaginar como nossos rostos seriam quando velhos e
amo dançar nos teus sonhos com vestido azul turquesa de seda.
Gostaria um dia de vê-lo errar o português e eu seria capaz
de pular alucinadamente de alegria, além de ver-te com roupas amarrotadas ou
sujo de tinta sem pressa para limpar-se.
Gostaria de fechar seus olhos com minhas mãos e dizer
baixinho em teu ouvido o quanto é amado e ver-te feliz por ouvir isso.
Não culpe o rumo incerto, destinos mal traçados, o tempo ou
simples lamentos. Eu não dei nomes a nada e também não o nomeie para que
fizesse tal tarefa.
Acho estranho a maneira como você resolve teu medo de um
tempo chuvoso se escondendo da chuva e inclusive como consegue não banhar-se em
um riacho refrescante quando teus pés já tocaram mesmo sem tua vontade, aquelas
aguas frias em um dia estupidamente quente.
Eu não sei partir
Mesmo partida!
Eu nao sei partir
Mesmo me partindo!
Eu nao sei partir
Mesmo já partindo!
E o que eu não disse é que nao esperava apenas amor de
amantes e sim algo bem maior... Eternidade no colo, aconchego, porto seguro,
fidelidade nos desabafos, abraços, consolo e aquele amor de aceitar-te mesmo
como esta agora...Calado!
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