sábado, 30 de julho de 2011

O fim do infinito e o começo também.

Um prejuízo não visível e um rosto estremecido.
Você não precisa se incomodar então se sinta em casa!
Um desejo lastimável e uma fantasia rasgada.
Vícios, medos, costumes, saciedades.

Eu desejaria não ser como agora e nem estar presente no mesmo recinto que eu, neste momento.
Mas você, como eu disse, não precisa se incomodar. Sinta-se em casa.

A fragilidade de estar indefesa às crucificações me incomoda um pouco até,
Mas não a ponto de andar mais devagar ou tentar fugir, irei até o fim.

Considere como uma falha minha não esconder meus olhos sofridos e minha voz sem animo.
Considere um equivoco.
Talvez seja a parte de um ciclo infinito e eu fico sem ar muitas vezes.

A parte bonita é o silêncio, compreenda.
A parte feia é todo o resto.

Sinta-se em casa porque eu posso apagar as luzes, mas, garanto que as portas permanecerão abertas.
Por todo o tempo que estiver aqui.

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