Não pergunte meu nome mais uma vez
Não digo meu nome,
Qualquer nome basta.
Não preciso de vestimenta
Não insista,
Não vou me cobrir diante seus olhos.
Não preciso de nome e nem de vestimenta!
Leve todas as mascaras daqui
Eu não quero usá-las nunca mais.
Leve todas essas armas daqui
Não atire pedras,
Meus ferimentos já são suficientes.
Não pergunte meu nome e não me vista nunca mais.
Quais dos meus vícios se sobressaem às minhas virtudes?
E será que nenhuma das minhas virtudes pode anular meus vícios?
A serenidade não combina com a severidade
Já deveria estar claro.
Noturna
Há 12 anos
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