segunda-feira, 5 de setembro de 2011

ópio fictício.

O tempo está abafado e o peito também!
As nuvens se dissipam e explica o abafamento do tempo e no peito?
Não se explica!

Eu parei de comentar, por aí, que eu sinto a primavera chegando.
Mas nunca parei de senti-la se aproximando.

Ninguem nunca soube, mas eu adoro flores!

E essa emoção que precede algo que talvez seja inexistente?
Eu detesto entrelinhas quando falo de sentimentos, principalmente, os meus.

Eu não simpatizo com desenhos de corações apaixonados.
Eu não acredito em juras de amor eterno.
Eu não vejo a minha imagem em pé em qualquer altar.
Eu não me engano com suspiros e calafrios no estomago.
E eu não me permito ser posse em circunstância nenhuma.

Perturbo meus sentidos.
Encolhida eu cubro meus olhos para aumentar a escuridão.
Deixo-me delirar.
Ainda encolhida eu choro um choro mudo.

E quando eu puder disfarçar esse abafamento no peito eu voltarei a acenar para todos la fora, como se eu nunca estivesse passado por isso.

E ninguém nunca desconfiou, mas meu peito aguenta cada dor.
Eu o calo com drogas falsas e manipuladas por sentimentos ilusórios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário