sábado, 15 de outubro de 2011

delicada.

Em cada trêmulo involuntário derramo uma gota de suor.
A visão fica conturbada e talvez veja monstrinhos sobrevoando-me!

É uma luta descontrolada e desigual.
Meu corpo vence-me a cada grau a mais dentro de mim.

Já ouvi falar que o corpo fala por você e talvez até faça palestra por você, assim mesmo, sem sua concepção.

E é tão irritante, tão degradante ouvir que você é frágil.
Frágil?
Carrego em mim aquela faixa de caixas de mudanças escrito: "Produto Frágil"?

O corpo fala, há!
Quem o mandou? Corpo dedo-duro!

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