domingo, 23 de outubro de 2011

fragilidade lógica.

Era para cessar o pranto?
Tinha hora marcada para isso?
Não fui avisada!

Me deixa chorar.
Me deixa fundir.
Me deixa fluir até sumir?

Tem lógica?
Morro de dor e não peço ajuda, morro mesmo!

Sabe aquelas tardes em que está quente, mas chove tanto.
Uma tempestade de ventos barulhentos e mesmo abafado temos que fechar as janelas para não estragar tudo?
E cai água!
Muita água. Alaga o mundo. E de repente para! A chuva da trégua.
Vamos sair?

Arruma-se. Escolhe uma roupa e penteia o cabelo.
De sorriso no rosto e a esperança de que o sol a acompanhe pela rua, e... Na primeira esquina o carro joga toda a água suja da rua em você em uma só curva!

É.

Era para cessar o pranto?

Nem sei meu nome mais e não sei o que eu vou virar se percorrer esse caminho obscuro até o final.

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